sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

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E se pra fugir eu simplesmente não pudesse mais ficar aqui?

Às vezes, e ultimamente tem sido quase sempre, sinto que não vai dar mais. Mas e aí? Não tá saindo como eu pensava e não chega nem perto do que eu pretendia para minha “adultisse”.

Ter responsabilidades não é assim a melhor coisa do mundo. Mas quando penso que pra tudo que ganhamos devemos, necessariamente, perder algo, o inverso deveria valer como verdade. Não? Perco a graça da infância, ganho os encantos da adolescência. Perco os encantos da adolescência, ganho o que em ser adulta? Poder tomar conta da minha vida deveria ser um ganho, mas não é. Dá um trabalho que eu preferia ter deixado a cargo da minha mãe e do meu pai. Pra sempre, porque não? Ia ter gente que optaria por não ser assim... mas meus pais são jóia demais e dariam conta numa boa. #fail

É, mas infelizmente “faz parte da vida”, “tombos são para aprendermos” e mais bla bla bla’s. Ah! E não se esqueça: nego pode te f.. enfim! As pessoas (queridas) que passam nas nossas vidas, “nos fazem mal” para aprendermos a não confiar em qualquer um e, às vezes, nem mesmo nas nossas intuições (aliás, quem criou isso tava com maldadinha no coração... mas isso fica pra um outro post) e alguém quer que eu não só acredite que faz parte de um plano - diabólico por sinal -, mas que também AS PERDOE?

Bom, não esqueçam de me avisar quando tiver promoção de coelhinhos da páscoa e papai noéis por aí, ok?

Eu prefiro sair daqui e acreditar que novas pessoas (ok, depois dos ensinamentos eu tomarei mais cuidado ao confiar nas pessoas, principalmente nas novas) surgirão com boas intenções, sem sininhos e coisas mágicas. Somente com uma boa proposta profissional e pessoal, em outro lugar, bem longe daqui, da minha mente. Uai é minha filha, de quem você tava achando que eu tava fugindo? Sabe assim, a consciência da Dori em Procurando Nemo?
- “Oi, quem é você?”
- “Eu sou sua consciência”
- “Xiii, a Mariana saiu, foi procurar a alegria por aí”.

Pronto, fim de papo. Tchau consciência! Eu não preciso de você pra onde vou.