quinta-feira, 15 de maio de 2014

Eu tava bem sozinha.. e nunca pedi pra mudar isso. Aí sei lá pq tive a curiosidade de saber como era que aquela gente com cara de bobo se sentia. Deveria ter um motivo bastante forte pra esse povo andar na rua cantarolando sem sentir a menor vergonha de si mesmo...
- Eu até fazia isso às vezes, mas isso é pq eu tenho um parafuso a menos e não tinha, até então, nada a ver com me apaixonar de verdade. -          

Mas aí eu fui lá; na estátua de um Santo Antônio que ficava bem no alto de um morro onde, logo abaixo, existe uma baía em forma de coração; e disse só assim pra ele: "brother (é isso mesmo, tenho parceria com geral da santidade), não vou nem te dizer o que você tem que fazer, pq o serviço é seu e eu não me meto no método. O que eu quero é um amor, um grande amor. Pra ver se eu entendo finalmente o que tanto o povo vê nisso a ponto de escolher alguém [pelo resto da vida]"
E fui-me embora, certa de que ele precisaria de pelo menos mais uns 20 e blaus anos até se convencer de que eu merecia.

Mas não... Não precisei de um mês e já vivi o maior amor que conheci até hoje. Não que tenha embasamento pra coisa, mas do baixo da minha pouca experiência, foi o mais perto que cheguei de uma grande história.

Agora pensando bem, talvez Sto Antônio tenha me dado só uma lição, né? Naquele estilo "tá vendo aí no que dá? E aí, vai querer isso mesmo??"

Vou não Santantôin! Sai fora com esse papo de amor pra cima de mim! Já que nada é pra sempre, posso dizer que eu não quero isso e você já vai entender que não é uma decisão definitiva. Né?!

Porque... vai saber!

domingo, 9 de março de 2014

Uma nova chance para 2014

Sim, meu ano começará somente após o carnaval.

Não foi à toa que na passagem de 2013 para 2014 fiquei com a sensação que ainda estava vivendo "o ano passado". E 2013 não foi ruim não. É que a virada de um ano pede virada em algumas coisas dentro da gente. É aquela chance do recomeço - que na verdade temos a todo renascer do sol, mas que geralmente não damos tanta importância -, essencial para fechar ciclos antigos e abrir novos.

Como o final do ano havia sido bastante conturbado (em um sentido bom, acreditei eu), vim trazendo aquilo pra 2014 jurando que era uma fase tão incrível na minha vida, que tudo bem se o ano não virasse. Mas veja, não é bem assim...

É realmente importante fechar ciclos, principalmente os internos. 2013 foi um ano que eu olhei muito pra dentro e pude me REconhecer, entender o monte de coisas que mudaram aqui dentro e aquilo que consegui levar pra fora. 

Mas o amor totalmente inesperado me arrebatou e me tirou completamente da minha órbita. A lição com o fim ainda está por vir - assim espero -, mas uma coisa eu vejo claramente: não importa se eu achar o amor da minha vida. Minha órbita precisa ficar onde está e esse amor que a deve acompanhar. Nunca o contrário.

Então depois de sentir o coração ralado no asfalto e sofrer como se não houvesse amanhã... houve! Ufa! 
E agora posso dizer: vem 2014! Aposto que tenho mais um monte de coisas pra passar e perceber que quanto mais vivo, menos demoro para curar uma ferida. E mesmo que não se curem, é totalmente suportável conviver com elas =)


MPNF e vamos viver?

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Vai saber




Eu tô com saudade de sorrir com vontade, de dentro pra fora, sem restrições.
Saudades de quando eu sou feliz, sem nem perceber, sem ter motivo, sem ter você.
Porque quando eu não sabia, eu nem sabia que poderia ser tão feliz. Mas eu estava satisfeita, eu não conhecia tamanha alegria.
Se não dá pra voltar atrás e desconhecer o agora conhecido, eu vou viver meio feliz. Meio pela metade, meio por inteiro.
Mas eu vou viver, porque vai saber...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Sozinha não vai dar mais...

Confesso que desta vez não sei por onde começar. Muitas vezes isso aconteceu e foi por isso mesmo que eu nem comecei. E aí deixei de escrever várias coisas que gostaria aqui. Por isso também que esse blog parece meio fantasma as vezes.... mas bom! Não é esse o assunto.

O assunto é uma grande virada na minha vida. Uma virada pessoal, que iniciou lá no Uruguai (este, surpreendentemente, foi um assunto tratado aqui. O último, por sinal). Começou lá comigo mesma, como a maior parte das coisas que tem acontecido desde a depressão de três anos atrás - e motivo pra criação disso aqui. Comigo e somente comigo. Afinal a intenção era tentar uma auto-terapia e, para isto, eu deveria me conhecer bastante pra depois me sentir capaz de me tratar.

A viagem pro Uruguai foi na verdade um aproveitamento de férias para estudar uma língua nova, pois eu já estava bastante defasada no mercado com relação a isto. E acabou virando uma enorme viagem ao centro de mim mesma. Há tanto tempo morando sozinha e vivendo, basicamente, sozinha, não achei que ainda havia coisas pra descobrir de mim. Mas (#ficaadica) há sempre coisas para se conhecer em nós mesmos. A gente muda o tempo todo e nem sabe.

Aí bacana, eu fui lá e me conheci. Como disse aqui mesmo, crescer dói, e se conhecer maior é meio estranho. Parece que estamos lidando com outra pessoa, e não com nós mesmos. É um papo profundo e chato, que só devemos ter internamente. Ninguém precisa saber quão chatos somos.

Mas o grande barato disso foi que eu mudei de novo e nem sabia quanto até que... descobri de novo o amor! Encontrei isso que estava há tanto tempo guardado em mim e botei pra fora sem nem perceber. E está sendo tão intenso e ao mesmo tempo tão profundo que eu já entendi que não vou estar sozinha por muito tempo. E estou achando isso bom.

Já tenho até outro assunto pra tratar na terapia, aquela que ainda não comecei (ok, tô com vergonha de assumir). Mas e se agora eu tô feliz? Feliz mesmo, do fundo pro raso. Já tô com medo de novo da terapia hahaha.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Voltei #sqn

E a expressão "voltar à realidade" já não faz mais sentido. Aliás, a ideia de voltar, ultimamente, tem sido meio vaga pra mim. Faz tempo que eu não volto. 

Não se trata de voltar fisicamente, mas mentalmente. Sempre saí de casa para viajar e voltava pra lá. Até o dia que saí de casa e não voltei mais. 

Fisicamente, estou sempre de volta, mas mentalmente não será mais possível, pois eu já não voltarei a ser mais a mesma, não mais. E eu sofri muito tempo por isso, sem admitir que de alguma maneira isso poderia ser bom pra mim. Por que não? 

Porque é duro mudar, significa que crescemos e, como todo crescimento, alguma coisa não encaixa, não cabe mais onde estava. Afinal cresceu, né? E quando a gente cresce, geralmente passamos um tempo tentando caber em nós mesmos, até que em algum momento entendemos que pra crescer devemos abandonar certos hábitos que tínhamos antes de crescer, para que agora caibam os novos. 

É uma matemática muito simples na teoria, e bastante dolorosa na prática. Dói porque as coisas estão todas apertadas ali dentro, dói porque quando entendemos que devemos abandonar coisas, o apego é grande e não queremos deixa-las, e dói porque depois disso tudo estamos cheios de coisas novas, com as quais não nos sentimos confortáveis ainda.

Mas é desafiador entender essas coisas acontecendo. É gostoso perceber que o novo pode ser bem legal e trazer um novo "eu" muito interessante, cheio de histórias pra contar, cheio de experiências vividas e clareza para viver outras.

Tive muitos baixos antes de descobrir este "alto" na vivência da minha última viagem. Mas foi enriquecedor voltar para São Paulo, lugar onde vivi tantos "perrengues", e ver a cidade com outros olhos, perceber que eu não voltei pra casa, mas sim retornei ao lugar onde moro agora. 

domingo, 15 de setembro de 2013

Eu voltei! (será que agora é pra ficar?)

Sei lá quanto tempo depois, me deu vontade de escrever de novo...
Quando criei o blog, a intenção era de me "auto-curar" de uma depressão causada por um acontecimento na vida, desses que não temos controle e que me tirou tanto o chão quanto o teto. Foi difícil perceber o quão forte foi isso pra mim e hoje, três anos depois, consigo enxergar que não há blog, viagem, mudança de cidade ou qualquer coisa que eu possa fazer, sozinha, que vá me curar de verdade.

Há menos de um mês eu decidi - definitivamente - procurar ajuda médica (e/ou psicológica) e isso não tem nada a ver com o post de hoje.

É que eu estou viajando. E da última vez que viajei de férias, a intenção era exatamente de usá-la como uma de minhas fugas para "a cura". Escrevi até sobre uma parte dela aqui, enquanto estava sozinha. Desta vez a viagem inteira será sozinha. Três semanas estudando espanhol e realizando um dos meus sonhos bobos, de fazer isso sem mais nenhum brasileiro (prometo continuar tentando por toda a viagem), pra ver se finalmente pego gosto pelo idioma.

Bom. E aí, já no primeiro dia, revivi coisas da minha última viagem de férias e de umas outras a trabalho; nas quais tive tempo de aproveitar um pouquinho e sozinha; que é me re-conhecer e perceber todo meu crescimento até aqui. 
Ando tendo tantos motivos para estar feliz e simplesmente não estou, que decidi mandar em mim. Vou ser feliz e pronto, oras! Se pra isso será preciso fazer terapia, vamos lá. Se realizar um sonho não me faz feliz, pelo menos vai me trazer pequenas alegrias por tantas semanas. Se finalmente mudar de emprego e ter um ambiente bom para trabalhar não resolve, já deu pra perceber que eu mando na ideia de - pelo menos - fazer isso melhorar (e muito!) meu humor (e estar super empolgada para voltar das férias =).
Portanto essas semanas por aqui serão para me fazer feliz num mundo paralelo! E eu pretendo contar pra mim mesma o por que por aqui!

Hoje já tenho uma boa história da desastrada brasileira pelas ruas de Montevideu sendo carregada por um vento surreal. Noto que eu não emagreci e sim, o vento carregou (literalmente, eu juro) todo esse peso. Mas e daí, né?! Fingi que eu estava tão magra que o vento levou! Hahahahaha e ri sozinha no meio da rua - até porque quem em sã consciência sairia com todo esse vento para caminhar por aí?



sábado, 31 de dezembro de 2011

Cromoterapia de Ano Novo

O título é só porque em algum momento vai surgir esse assunto, ok?

Bom, 2011 tá acabando. Acabou, né. No meu caso, na verdade, deixei ele lá em São Paulo quando vim à Brasília na intenção de exorcizar as sombras que me cercavam.

2011 começou com coisas de 2010 me rondando e logo na primeira semana do ano me dediquei a encarar essas "coisas". Foi dando certo, muito mais pra quem me via do que pra mim mesma, que moro aqui (dentro, eu digo). Eu tinha algumas coisas pra me provar, outras pra provar pros outros, e fui lá e fiz. Foi muito importante ter passado por isso.

Logo depois eu tirei as primeiras férias totalmente bancadas por mim e fiz uma bela viagem ao exterior e ao meu interior. Eu viajei sozinha e me permiti me conhecer. E me surpreendi... foi ótimo!

Assim que voltei, minha vida virou de cabeça pra cima e me permitiu me conhecer ainda melhor. Me deu o desafio de sair das asas dos meus pais e lutar por um sonho de muito tempo: morar em São Paulo. Eu fui e me supreendi de novo.. comigo. Foi único, indescritível!

E aí nem tudo saiu como eu pensava. Mas lá estava eu brigando contra todas as evidências de que eu estava no caminho errado. E essas evidências, confesso, nunca pararam. Pioraram, lutaram comigo com todas as forças, me testaram de todas as formas. E me davam poucos momentos de "respiro" entre uma e outra. É difícil admitir, mas talvez isso tenha sido o maior aprendizado da minha vida até hoje!

Mas o meu santo é forte, minha família é FODA, meus amigos são presentes na minha vida e tudo (de ruim ou não) que aconteceu só me provou que eu ainda tenho muito a evoluir. Me provou também que a vida não acontece só depois de conseguirmos algo que queríamos tanto, depois de emagrecer, ou de passar naquele vestibular. Depois de ser promovido ou mudar de emprego.

A vida é aquilo que acontece enquanto você tá (parado, seu tonto) esperando essas coisas acontecerem.


A lição é: "Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir"

Agora, além deste blog, quase abandonado, trabalho outras formas de terapia. A do ano novo é a clássica:

Sempre fui ligada às cores. Aprendi com uma chefe querida que às sextas devemos usar roupas claras, de preferência branca (e saio pregando isso pra todo mundo!). O dia que não estou me sentindo muito bem, evito usar preto. E, claro, não passo um ano novo sem pensar quais as intenções pro ano seguinte.
Este ano será branco e dourado, com um toque amarelo. Paz e prosperidade.

Engraçado é que fui a um centro espírita em Uberaba e o tratamento aplicado em mim foi o da cromoterapia. Lá, entendi que preciso acalmar meu coração e enchê-lo de amor e fé. E é isso que pretendo em 2012, para me trazer a paz que tanto quero e a prosperidade que tanto preciso.

Paz e prosperidade!

FELIZ ANO NOVO! ... MPNF!